terça-feira, 30 de dezembro de 2008

OUTROS MOMENTOS QUE FICARAM NA MEMÓRIA

COM OS PANOS DE PENTE... DESCANSAR EM CASA DEPOIS DE UM DIA DE TRABALHO!

OS ATORES DA FLEMMA!

FAZENDO ARTES...DIGO, ESTANDARTES!


quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

MAIS FLAGRANTES ....

NÃO BASTA TER OLHOS, É PRECISO QUERER VER!!!!!!!!
VER O CARINHO DAS COLEGAS.... O COMPROMISSO... A AMIZADE!


VER A ESCOLA CHEIA DE ALEGRIA, DE GENTE BONITA E FELIZ!!!!!!





segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

AS MENINAS DE SINHÁ....UMA PARTICIPAÇÃO ENCANTADORA!!!!!!!!!!!

dançando com as Meninas de Sinhá!!!!!



TODO MUNDO COLABOROU E SE DIVERTIU BRINCANDO COM AS MENINAS DE SINHÁ!!!!!

NOVO TEXTO DE MEMÓRIA...ESPECIAL!!!!!!!!

ANDRÉ BRAGA XAVIER – 3122 A
TEXTO DE MEMÓRIA: BONS TEMPOS

A casa do meu avô não é muito longe da minha e todo final de semana vou à sua casa para conversarmos. Um dia lhe perguntei sobre sua infância e ele me respondeu:
“Ah! Aqueles tempos eram melhores que hoje. Eu nasci em Santa Margarida, Minas Gerais. Era uma cidadezinha pequena no tamanho, mas grande nas belezas que tinha. Eu tinha doze irmãos e com cinco anos comecei a trabalhar com meu pai na lavoura de café. Quando sobrava um tempinho, eu brincava de adivinhar o canto dos pássaros, de bolinha de gude com coquinho e de bola de meia. Com nove anos comecei a estudar. Naquela época, a escola era de difícil acesso e não existia luz elétrica como hoje.
À noite nossa diversão era sentar em volta da fogueira e ouvir as histórias que papai contava.
Estudei até a quarta série porque eram muito difícil estudar e minha família estava passando por uma crise financeira.
Quando fiz o aniversário de doze anos, ganhei meu primeiro sapato. Á noite teria uma grande festa na cidade, pois era festa da padroeira, Santa Margarida.
Passei o dia todo olhando o sapato. Quando chegou a noite, papai nos levou. Chegando lá, comecei logo a dançar, mas quando estava me divertindo, o sapato estragou. Mas que sorte a minha! O borracheiro viu aquilo e me chamou em um canto para consertar meu sapato. Naquela época as pessoas eram mais solidárias e não tinham ganância por dinheiro.
Em 1970 vim para Belo Horizonte, comecei a trabalhar como servente de pedreiro.
Quando comprei o lote aqui, o rio Arrudas era limpo e o bairro era um pasto. Construí a minha casa e foi começando a chegar mais gente. Iam construindo o bairro, comprando automóveis e eu fui crescendo na empresa.
Hoje sou encarregado de rede de água, tenho seis filhos e estou aposentado.
Agora, meu neto, é com você. Se esforce, estude, pois não conclui meu curso por falta de oportunidades.”
Depois que ele acabou de me contar, compreendi porque vovô se emociona quando recebe da professora meu boletim, recheado de notas boas.