Depois de ler o livro A pipa e o menino , os alunos do segundo ciclo conversaram com o autor.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
MOMENTOS QUE ANTECEDERAM ... OS PREPARATIVOS
terça-feira, 18 de novembro de 2008
PANOS DE PENTE...UMA CONVERSA ALÉM DO ATLÂNTICO!
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
FLAGRANTES DA FLEMMA
MAIS UMA "POESIA OLÍMPICA"
EMILY CRISTINE DA SILVA - 2132 A
POESIA: O HORIZONTE VISTO DE UM SÓ LUGAR
AS CIDADES MINEIRAS
EU CONSIGO CONHECER
SEM SAIR DO LUGAR
É SÓ UM LIVRO EU LER.
AS MONTANHAS ONDULADAS
AS MONTANHAS VERDINHAS
ELAS FICAM BEM AQUI
ELAS FICAM BEM EM MINAS.
EM BELO HORIZONTE
É ONDE SE LOCALIZA
A MINHA ESCOLA TÃO LEGAL
A MINHA ESCOLA TÃO QUERIDA.
MESTRE ATAÍDE
ESSE NOME NÃO ME ESTRANHA
ELE FOI UM PINTOR BARROCO
ISSO LÁ FOI UMA FAÇANHA.
A MERENDA É MUITO BOA
MAS NÃO PENSE QUE É SÓ COMER
POIS EU TENHO QUE ESTUDAR
PARA UMA PROFISSÃO EXERCER.
JUNTAMENTE COM MEUS COLEGAS
EU VIVO A MINHA VIDA
E COM SE DIZ NO CINEMA
EU RODO A MINHA FITA.
POESIA: O HORIZONTE VISTO DE UM SÓ LUGAR
AS CIDADES MINEIRAS
EU CONSIGO CONHECER
SEM SAIR DO LUGAR
É SÓ UM LIVRO EU LER.
AS MONTANHAS ONDULADAS
AS MONTANHAS VERDINHAS
ELAS FICAM BEM AQUI
ELAS FICAM BEM EM MINAS.
EM BELO HORIZONTE
É ONDE SE LOCALIZA
A MINHA ESCOLA TÃO LEGAL
A MINHA ESCOLA TÃO QUERIDA.
MESTRE ATAÍDE
ESSE NOME NÃO ME ESTRANHA
ELE FOI UM PINTOR BARROCO
ISSO LÁ FOI UMA FAÇANHA.
A MERENDA É MUITO BOA
MAS NÃO PENSE QUE É SÓ COMER
POIS EU TENHO QUE ESTUDAR
PARA UMA PROFISSÃO EXERCER.
JUNTAMENTE COM MEUS COLEGAS
EU VIVO A MINHA VIDA
E COM SE DIZ NO CINEMA
EU RODO A MINHA FITA.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
TEXTO ELABORADO EM UMA DAS OFICINAS PARA A OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO DO ALUNO ALDEMIR
MEMÓRIAS DE UM PROFESSOR
O professor Mário trabalha na escola há trinta anos, dá aulas de matemática, mas hoje, ao som do seu violão e cantando Noel Rosa ele nos contou sua história. Em seus olhos deixou transparecer, uma doce saudade, dizendo assim:
“__ Sou natural da cidade de Francisco de Paula, próxima a Oliveira, região chamada de Campo das Vertentes. Iniciei meus estudos na Escola Coronel Mário Campos. Naquela época não havia o pré, entrava-se na escola com 6 ou 7 anos. Quando fui para a escola já lia corretamente, porque a gente aprendia com os mais velhos. Como eu trabalhava na venda do meu avô sabia fazer contas. Aprendi a tabuada com meu avô.
A nossa casa era simples e aconchegante. Podia-se brincar no quintal, subir em árvores e comer frutas do pé. A vida era sossegada e o tempo passava devagar.
Podíamos tomar banho no rio, brincar no barro, andar na chuva, pisar na enxurrada.
A galinha caipira feita no fogão á lenha cheirava longe...
As brincadeiras eram diferentes das brincadeiras de hoje. Não havia computador, internet, celular, era mais divertido. Brincávamos de esconde-esconde, pega-pega, pique latinha, boca de forno, chicotinho queimado, rouba-bandeira e tantas outras que nós mesmos inventávamos.
Durante o dia trabalhava-se na roça. À noite, a família reunia-se para os mais velhos ensinar os mais novos. Também se contava casos à beira do fogão à lenha.
Na escola, as histórias se transformavam em teatro, tínhamos aulas de música, fazíamos três redações por semana e trinta exercícios de matemática por dia. Os professores eram severos e exigentes.
As chances de continuar os estudos eram poucas. Antigamente era difícil conseguir uma vaga na escola pública. O que tinha para fazer era trabalhar na roça e brincar. Tinha que trabalhar para ajudar em casa. Nas férias, um período trabalhava e o outro brincava.
Meu avô é quem pagava meus estudos. Só estudava na escola particular quem não passava na pública.
Vim para Belo Horizonte, fiz matemática na UFMG. Nesta época eu trabalhava e estudava.
A poesia e a música sempre estiveram presentes na minha vida. Gosto muito de Noel Rosa, MPB, e um dia , quem sabe, serei poeta.
Em 1° de agosto de 1974, vim trabalhar na Escola Mestre Ataíde, este lugar faz parte de minha história, mas a minha infância ficará para sempre em minha memória.“
Ao som do violão o professor Mário tocou Noel. Não me lembro mais o nome da letra, mas sei que naquele momento, na biblioteca, era só poesia.
MEMÓRIAS DE UM PROFESSOR
O professor Mário trabalha na escola há trinta anos, dá aulas de matemática, mas hoje, ao som do seu violão e cantando Noel Rosa ele nos contou sua história. Em seus olhos deixou transparecer, uma doce saudade, dizendo assim:
“__ Sou natural da cidade de Francisco de Paula, próxima a Oliveira, região chamada de Campo das Vertentes. Iniciei meus estudos na Escola Coronel Mário Campos. Naquela época não havia o pré, entrava-se na escola com 6 ou 7 anos. Quando fui para a escola já lia corretamente, porque a gente aprendia com os mais velhos. Como eu trabalhava na venda do meu avô sabia fazer contas. Aprendi a tabuada com meu avô.
A nossa casa era simples e aconchegante. Podia-se brincar no quintal, subir em árvores e comer frutas do pé. A vida era sossegada e o tempo passava devagar.
Podíamos tomar banho no rio, brincar no barro, andar na chuva, pisar na enxurrada.
A galinha caipira feita no fogão á lenha cheirava longe...
As brincadeiras eram diferentes das brincadeiras de hoje. Não havia computador, internet, celular, era mais divertido. Brincávamos de esconde-esconde, pega-pega, pique latinha, boca de forno, chicotinho queimado, rouba-bandeira e tantas outras que nós mesmos inventávamos.
Durante o dia trabalhava-se na roça. À noite, a família reunia-se para os mais velhos ensinar os mais novos. Também se contava casos à beira do fogão à lenha.
Na escola, as histórias se transformavam em teatro, tínhamos aulas de música, fazíamos três redações por semana e trinta exercícios de matemática por dia. Os professores eram severos e exigentes.
As chances de continuar os estudos eram poucas. Antigamente era difícil conseguir uma vaga na escola pública. O que tinha para fazer era trabalhar na roça e brincar. Tinha que trabalhar para ajudar em casa. Nas férias, um período trabalhava e o outro brincava.
Meu avô é quem pagava meus estudos. Só estudava na escola particular quem não passava na pública.
Vim para Belo Horizonte, fiz matemática na UFMG. Nesta época eu trabalhava e estudava.
A poesia e a música sempre estiveram presentes na minha vida. Gosto muito de Noel Rosa, MPB, e um dia , quem sabe, serei poeta.
Em 1° de agosto de 1974, vim trabalhar na Escola Mestre Ataíde, este lugar faz parte de minha história, mas a minha infância ficará para sempre em minha memória.“
Ao som do violão o professor Mário tocou Noel. Não me lembro mais o nome da letra, mas sei que naquele momento, na biblioteca, era só poesia.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
POESIA SELECIONADA PELA ESCOLA PARA PARTICIPAR DA OLÍMPIADA DE LÍNGUA PORTUGUESA - ESCREVENDO O FUTURO
GABRIEL VIEIRA - 2132 A
POESIA: MEU PEQUENO GRANDE MUNDO
VIVO NA CIDADE BELA
BEM PERTO DO HORIZONTE
CIDADE ONDE NASCI
CIDADE ONDE VIVO.
NA CIDADE HÁ MEU BAIRRO
ONDE EU VIVO MUITO FELIZ.
BEM PERTO DO MEU BAIRRO
HÁ A MINHA ESCOLA DO PEITO
PARA MIM ESTA ESCOLA
TEM POUQUÍSSIMOS DEFEITOS.
A ESCOLA DO MEU PEITO
CHAMA-SE MESTRE ATAÍDE
QUE FOI UM PINTOR BARROCO
QUE FICOU MUITO FAMOSO.
LOGO ABAIXO DA ESCOLA
TEM O PARQUE DO BETÂNIA
AONDE EU VOU ME DIVERTIR
TODO FINAL DE SEMANA.
CONSIDERO ESTE LUGAR
O MEU GRANDE PARAÍSO
CHEIO DE PAISAGENS LINDAS
QUE ESTÃO NO CORAÇÃO DE CADA UM DA REGIÃO.
POESIA: MEU PEQUENO GRANDE MUNDO
VIVO NA CIDADE BELA
BEM PERTO DO HORIZONTE
CIDADE ONDE NASCI
CIDADE ONDE VIVO.
NA CIDADE HÁ MEU BAIRRO
ONDE EU VIVO MUITO FELIZ.
BEM PERTO DO MEU BAIRRO
HÁ A MINHA ESCOLA DO PEITO
PARA MIM ESTA ESCOLA
TEM POUQUÍSSIMOS DEFEITOS.
A ESCOLA DO MEU PEITO
CHAMA-SE MESTRE ATAÍDE
QUE FOI UM PINTOR BARROCO
QUE FICOU MUITO FAMOSO.
LOGO ABAIXO DA ESCOLA
TEM O PARQUE DO BETÂNIA
AONDE EU VOU ME DIVERTIR
TODO FINAL DE SEMANA.
CONSIDERO ESTE LUGAR
O MEU GRANDE PARAÍSO
CHEIO DE PAISAGENS LINDAS
QUE ESTÃO NO CORAÇÃO DE CADA UM DA REGIÃO.
ESTANDARTES DOS LIVROS DO KIT AFRO
TEXTO DE MEMÓRIA SELECIONADO PARA A OLÍMPIADA DE LÍNGUA PORTUGUESA - ESCREVENDO O FUTURO
ALDEMIR FERREIRA – 3112 A
TEXTO DE MEMÓRIA: ONDE ERA UM LIXÃO, HOJE APRENDO A LIÇÃO
A casa da vovó Marly fica não muito longe de onde eu moro. E é para lá que eu vou todos os dias fazer minhas lições. Vovó Marly, para quem não conhece, foi a primeira diretora da Escola Municipal Mestre Ataíde, onde eu estudo hoje. Em um desses dias em que eu fui fazer minha lição, me despertou uma curiosidade, a de saber como era a escola na época em que ela era diretora. Foi aí que ela começou a dizer:
“Era o dia 28 de agosto de 1973 quando lá chegamos. O ar nos trazia o cheiro de tinta fresca. Só o barulho do vento e dos pássaros nos chegava aos ouvidos. Não havia móveis. A casa estava vazia.
Éramos cinco pessoas então.
Vimos surgir, sob nossos dedos, como num toque de mágica, os móveis, as pessoas, as crianças. A presença humana e o cantar dos pássaros enchiam a escola. Foi crescendo o amor e o compromisso foi selado. Nós dávamos o melhor de nossas vidas para que nobres ideais atingissem nossos alunos e se convertessem em instrumentos autênticos de auto-realização humana, levando-os a se realizar como pessoas de bem.
Nossos meninos cresceram. Foram ficando famosos, trabalharam em teatros, corais, apresentações folclóricas. Desenvolveram sua linguagem, fizeram Feira Global de Ciências, aprenderam Matemática, Geografia e História. Com o mesmo amor com que os modelamos, modelaram eles também a argila, a madeira e o metal.
Com carinho deixaram em minha memória as marcas de seu ser. Nem tudo foi florido e risonho nesse caminho todo. Mas se é verdade que amor também tem sua dose de sabor incansável, aí está a prova: nossa EMMA já se faz conhecer, já é uma presença marcante nesta Betânia querida! A pequena semente jogada, onde antigamente era um lixão, floresceu. E, como fênix, não morrerá jamais.”No final desta história vovó chorava, eu enxuguei suas lágrimas e fomos fazer minha lição.
TEXTO DE MEMÓRIA: ONDE ERA UM LIXÃO, HOJE APRENDO A LIÇÃO
A casa da vovó Marly fica não muito longe de onde eu moro. E é para lá que eu vou todos os dias fazer minhas lições. Vovó Marly, para quem não conhece, foi a primeira diretora da Escola Municipal Mestre Ataíde, onde eu estudo hoje. Em um desses dias em que eu fui fazer minha lição, me despertou uma curiosidade, a de saber como era a escola na época em que ela era diretora. Foi aí que ela começou a dizer:
“Era o dia 28 de agosto de 1973 quando lá chegamos. O ar nos trazia o cheiro de tinta fresca. Só o barulho do vento e dos pássaros nos chegava aos ouvidos. Não havia móveis. A casa estava vazia.
Éramos cinco pessoas então.
Vimos surgir, sob nossos dedos, como num toque de mágica, os móveis, as pessoas, as crianças. A presença humana e o cantar dos pássaros enchiam a escola. Foi crescendo o amor e o compromisso foi selado. Nós dávamos o melhor de nossas vidas para que nobres ideais atingissem nossos alunos e se convertessem em instrumentos autênticos de auto-realização humana, levando-os a se realizar como pessoas de bem.
Nossos meninos cresceram. Foram ficando famosos, trabalharam em teatros, corais, apresentações folclóricas. Desenvolveram sua linguagem, fizeram Feira Global de Ciências, aprenderam Matemática, Geografia e História. Com o mesmo amor com que os modelamos, modelaram eles também a argila, a madeira e o metal.
Com carinho deixaram em minha memória as marcas de seu ser. Nem tudo foi florido e risonho nesse caminho todo. Mas se é verdade que amor também tem sua dose de sabor incansável, aí está a prova: nossa EMMA já se faz conhecer, já é uma presença marcante nesta Betânia querida! A pequena semente jogada, onde antigamente era um lixão, floresceu. E, como fênix, não morrerá jamais.”No final desta história vovó chorava, eu enxuguei suas lágrimas e fomos fazer minha lição.
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